Dicas para quem quer começar a estudar inglês
Qual a melhor forma de aprender?
Essa pergunta é mais complexa que parece. Se você está pensando em começar estudar inglês, você precisa ter em mente as seguintes questões:
1-Qual é meu objetivo em curto prazo? Falar a língua? Atender telefonemas? Responder emails? Participar de reuniões? Viajar? Etc...
2- Em quanto tempo eu preciso alcançar esse objetivo?
3 – Quanto( dinheiro) eu tenho para investir nesse objetivo?
A grande maioria das pessoas que precisam começar a estudar a língua, não tem em mente as questões principais citadas à cima. O que acontece na maioria das vezes é: O aluno acaba se matriculando na escola que fica mais próximo de casa ou do trabalho, ou a que cabe no bolso, ou a que o amigo faz e se esquece de se perguntar se o curso atenderá as necessidades dele.
Morar fora do pais é a melhor forma de se aprender????
Sem dúvida, o que vai ser determinante em seus resultados é o quanto você está exposto ao idioma, estudando, lendo, ouvindo, etc.. Por isso, morar em um país onde o inglês é a língua predominante é sem dúvida o mais indicado, já que você estará 24 horas exposto a situações reais do idioma, absorvendo não só o vocabulário, mas o ritmo, entonação, gírias, de uma forma natural, como você aprendeu o português. Onde ir? Os destinos mais procurados pelos brasileiros são Canadá, Austrália, EUA e Inglaterra. A melhor opção vai depender de seus objetivos, se vai trabalhar ou não, quanto tem para gastar, etc. Vá até uma agência e se informe.
Mas, infelizmente, muitos não tem disponibilidade ou grana para tanto. A alternativa que resta é fazer um curso no Brasil mesmo. Qual são as possibilidades?
Escolas de inglês valem à pena????
Como você já sabe, o mercado está cheio de escolas de inglês, para todos os bolsos e gostos. Ao procurar uma escola de inglês, é fundamental que você tenha em mente se a escola que você esta interessado vai entregar seu objetivo no prazo que você necessita. Às vezes, você não precisa terminar um curso de 5 anos para alcançar seu objetivo. Por isso, converse com o coordenador pedagógico da escola, pois ele poderá te esclarecer isso, mostrar o material, o conteúdo que irá aprender. Não se prenda a nomenclatura dos estágios ( básico 2, livro dois, upper intermediate, etc), e sim o que você será capaz de produzir em cada livro.
Vale à pena pagar mais em um curso de peso no mercado?
Os preços podem variar muito de uma escola para outra. Preste atenção na carga horária oferecida anualmente, isso pode ser um diferencial de preço ( tem escolas que oferecem 80 horas anuais e outras mais de 100). Verifique também a média de alunos por turma. Quanto menos alunos na sala, teoricamente, melhor seu aproveitamento e interação com o professor. Se você tiver a possibilidade de estudar em escolas de nome no mercado, elas realmente são mais caras. Não só pela infra-estutura que elas oferecem e carga horária, mas principalmente pela qualidade de seus professores. Os professores dessas instituições além de serem experientes, passam por uma seleção e treinamento muito fortes, comprovando sua ótima competência lingüística e pedagógica. São constantemente cobrados para isso, por isso seus ganhos são maiores comparados às escolas mais populares, onde os professores na maioria das vezes não tem experiência, não são registrados, não são acompanhados pela coordenação e principalmente, com um nível lingüístico e pedagógico inferior. ( lembrando que isso não é uma regra, mas a possibilidade dessas realidades acontecerem nesses dois perfis de escolas é bem real- O barato as vezes sai caro).
Outro fator marcante é que, as escolas ditas “ de nome forte no mercado”, seguem o CEFR (Common European Framework ). Vai ai a dica, vá até a escola de interesse e pergunte ( momento “ o cliente chato”): Vocês seguem o CEFR? Se a vendedora nem sabe o que isso significa, ATENÇÃO. Não entendeu? Vamos a prática: Já aconteceu com você de você sair de uma escola onde você era avançado e você foi a outra e foi nivelado para intermediário? Escolas que seguem o CEFR seguem o padrão internacional, ou seja, o aluno que for intermediário nessa instituição, será intermediário em qualquer curso de língua no mundo, já que e é ele que dita a regra no mercado internacional de línguas.
Se possível, assista uma aula antes de fazer a matricula, converse com os alunos já matriculados.
Aulas particulares, só funcionam com professores nativos?
As aulas particulares possuem seus pontos positivos e negativos, como em um curso de línguas regular. Para quem precisa de mais dinamismo, gosta de fazer amizades, não tem pressa em aprender, etc, o curso em grupo é o indicado. Agora, nas aulas individuais, o professor trabalha com foco nas necessidades do aluno, trabalha com mais eficácia com feedbacks constantes e não está preso a prazos ao programa que as escolas necessitam cumprir. Por isso, geralmente aulas particulares são mais caras, pois sua hora será muito mais aproveitada. O professor nativo é uma boa alternativa, mas ele precisa ter experiência, saber as reais dificuldades dos alunos brasileiros, ter técnicas de ensino. Não é só por que ele fala a língua que ele é capaz de ensiná-la. Da mesma forma no Brasil: não é por que falamos Português que temos condições de ensinar a língua, suas regras, etc.
Qual melhor metodologia?
Cada aluno aprende de uma forma: Uns são mais visuais, outros auditivos e assim por diante. Tente encontrar uma escola que trabalhe da forma que você acredite que seja mais interessante para você e que estimule outras formas de aprendizado também.
Estudar sozinho, somente, ajuda?
Bom, eu sou um exemplo clássico disso. Sou autodidata. Apesar de não ser tão velho assim, quando comecei a estudar firme, em 1995, não tínhamos acesso ao universo da Internet. Hoje, temos infinitas opções de materiais, vídeos, exercícios, download de músicas, séries, dicionários, aplicativos, tudo grátis, fora a possibilidade de conversar com nativos e professores do mundo inteiro. Quem tem disciplina, está muito bem servido.
Mas lembre que mesmo estudando com um professor, você precisará disponibilizar tempo para estudar sozinho. No pain, no gain!!!!!!!
Em quanto tempo é possível aprender a falar a língua?
Clássica pergunta, não? Isso vai depender do seu pré conhecimento da língua, ou seja, o quanto você já sabe ao iniciar um curso. Também, o quanto você irá se expor, estudar, se dedicar. E claro, o importante aqui é sempre ter em mente qual seu real objetivo e focar nele.
Mas, estudos garante que em média, para um aluno estar fluente na língua, ele necessita ter 1.200 horas de exposição a língua, desde assistir a um filme, ouvir uma música, até aulas com professor. ( comece então a fazer as contas, heheheh).
Resumindo: Se puder, faça um intercâmbio cultural e estude a língua, faça um curso, nada de Português, se dedique. Se não puder, estude em uma boa escola ou tenha aula com um bom professor e tenha em mente: Qual seu objetivo, quanto tempo você tem para alcançá-lo, quanto dinheiro você tem para investir. Procure escolas que atendam essas necessidade, que sigam o CEFR e que tenham um quadro pedagógico forte( escolas como Cultura Inglesa, Cellep, Allumni, Seven- Em São Paulo). Ou, dependendo da sua urgência, aulas particulares são a saída, onde seu tempo de estudo é melhor aproveitado e o curso é focado em suas necessidades ( procure professores experientes e referência de alunos nessas horas conta). Ou ainda, quem tem disciplina, seja autodidata e vasculhe o mundo de material que a internet oferece.
Boa sorte.
#aulasinglesbrasil #aulasinglesskype #professorparticularingles #aulainglesskype #professoringlessaopaulo